Boulos diz que vai pedir prisão e cassação de Marçal após adversário divulgar laudo com indícios de falsidade

  • 05/10/2024
(Foto: Reprodução)
Marçal divulgou na noite de sexta (4) no Instagram prontuário assinado por médico que já morreu, com erros nos dados de Boulos. Dono da clínica é amigo de Marçal, já foi condenado por falsificar diploma de curso de medicina e ata de colação de grau. Advogados do candidato do PSOL acionaram a Justiça. Boulos e Marçal Reprodução/TV Globo O candidato a prefeito de São Paulo. Guilherme Boulos (PSOL), informou em um vídeo publicado em suas redes sociais na noite desta sexta-feira (4) que vai pedir a prisão de Pablo Marçal (PRTB), e também a cassação da candidatura do concorrente à Prefeitura. O motivo é que Marçal divulgou, em sua página no Instagram, um laudo com diversos indícios de falsificação em que consta que o candidato do PSOL teria testado positivo para cocaína. O suposto prontuário é assinado pelo médico Jose Roberto de Souza, mas o Conselho Federal de Medicina (CFM) informou que o médico já morreu. Conforme apurado pelo g1, Luiz Teixeira da Silva Junior, dono da clínica Mais Consulta, que emitiu o suposto laudo, já foi condenado por falsificar diploma de curso de medicina e ata de colação de grau. O documento também contém dados incorretos de Boulos: o RG tem um número a mais. O nome da clínica também aparece com a grafia errada e há outros erros de gramática. Representação na Justiça eleitoral Os advogados de Boulos entraram com uma representação, na madrugada deste sábado (5), na Justiça eleitoral exigindo a remoção dos documentos falsos publicados por Marçal. "A presente representação tem por objeto a remoção de publicações realizadas pelo candidato Pablo Marçal em suas redes sociais que utilizam documento falso, fabricado, para difundir fato notoriamente inverídico, uma mentira fabricada para atentar contra a normalidade e o equilíbrio do pleito em prejuízo da imagem do ora peticionário". No pedido, a defesa de Boulos ainda aponta: "O documento trata de um inexistente atendimento médico que teria ocorrido em 19 de janeiro de 2021, relatando que o candidato peticionário teria se apresentado “com um quadro de surto psicótico grave, em delírio persecutório e ideias homicidas”, com exame que indicaria resultado positivo para o uso de cocaína. O documento é falso, uma invenção criminosa criada para tumultuar a normalidade do pleito eleitoral." Initial plugin text No início da madrugada deste sábado (5), o post foi apagado das redes sociais do ex-coach, e Marçal não comentou o caso após a decisão de Boulos de levá-lo à Justiça. Na manhã deste sábado, a Justiça reconheceu os indícios de falsidade e mandou Marçal remover o conteúdo de todas as plataformas. Candidatos adversários de Boulos na disputa também manifestaram repúdio e classificaram como criminosa a atitude de Marçal. Ricardo Nunes, prefeito de SP e candidato à reeleição pelo MDB: “Boulos foi indecente quando atacou minha família. Boulos foi indecente quando normalizou o soco em Duda Lima. Boulos foi indecente quando me comparou a Pablo Marçal. Boulos foi indecente quando por diversas vezes mentiu sobre a minha gestão. Mas eu não sou Boulos, nem Marçal. Repudio veementemente o crime que vimos ontem. A Justiça precisa ser célere, analisar todas as provas e colocar um basta nesse jogo rasteiro da eleição para o comando da maior cidade do País.” José Aníbal, presidente do diretório municipal do PSDB e candidato a vice na chapa com Datena: "Pablo Marçal confirma, mais uma vez, que é um delinquente compulsivo e capaz de qualquer crime. O ataque a Boulos é gravíssimo. Feito com o propósito de tumultuar as eleições e fraudar a vontade do eleitor. É o momento certo para a justiça punir de forma exemplar esse inimigo das liberdades e da democracia." Post de Marçal sobre Boulos foi retirado da rede social Reprodução Boulos fez uma live logo depois que Marçal postou o suposto laudo. O candidato do PSOL informou que a postagem do concorrente é uma mentira e que pedirá à Justiça a prisão do adversário na corrida municipal e de Luiz Teixeira da Silva Junior (dono da clínica Mais Consultas), por falsificação de documento. “Primeiro, o dono da clínica do documento que ele publica tem um vídeo com o Pablo Marçal. É apoiador dele”, diz Boulos. “O parceiro dele [de Marçal] falsificou o documento, usando o CRM de um médico que faleceu há dois anos, para que ninguém possa ser responsabilizado como médico. Ele usa o CRM de um médico que está inativo desde 2022. Olha o nível que o cidadão chegou, falsificação de documento”, disse Boulos. “O cidadão não tem limite. A um dia da eleição, ele inventa essa fake news. Agora, chegou num limite para ele. Estamos entrando com um pedido de prisão contra ele, na Justiça Criminal. Dele e do dono da clínica”, afirmou Boulos. Em nota, a campanha de Boulos disse que o suposto laudo publicado por Pablo Marçal é falso e criminoso e que “ele responderá e arcará com as consequências em todas as instâncias da Justiça - eleitoral, cível e criminal”. A nota da campanha de Boulos: "O documento publicado por Pablo Marçal é falso e criminoso e ele responderá e arcará com as consequências em todas as instâncias da Justiça – eleitoral, cível e criminal. Uma atitude inaceitável de quem prova não ter limites em sua capacidade de mentir. Marçal mostra mais uma vez ser um criminoso recorrente, que usa de mentiras absurdas para atacar a honra e a reputação e tentar promover uma manipulação sem precedentes no processo eleitoral. Não podemos normalizar esse tipo de método que já colocou em xeque a nossa democracia no passado recente e que, agora, ameaça a normalidade destas eleições. Marçal pagará pelos seus crimes." Clínica envolvida O sócio da clínica Mais Consultas, Luiz Teixeira da Silva Junior, tem vídeo publicado com Marçal, a quem se refere como seu cliente em outra clínica da qual é dono. Assessores e um dos sócios do influenciador, Marcos Paulo, também seguem Teixeira nas redes sociais. Teixeira trancou as redes sociais depois da divulgação feita por Marçal. Luiz Teixeira da Silva Junior foi condenado em primeira instância a dois anos e quatro meses de prisão por falsificação de documento público e uso de documento falso. A condenação foi confirmada em 2021 pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região, que substituiu a pena privativa de liberdade por pena restritiva de direitos. Ele deveria prestar 840 horas de serviços à comunidade e pagamento de multa.

FONTE: https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/eleicoes/2024/noticia/2024/10/05/boulos-diz-que-vai-pedir-prisao-e-cassacao-de-marcal-apos-adversario-divulgar-suposto-laudo-sobre-drogas.ghtml


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